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Tríplice Viral

Categoria:

Descrição

A Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) protege contra:

Sarampo, caxumba e rubéola.

A Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) é indicada para:

– Crianças com dose “zero” entre 6 e 11 meses, primeira dose aos 12 meses e segunda dose entre 15 e 18 meses;
– Adolescentes e adultos suscetíveis devem receber duas doses com intervalo de 1 a 2 meses (mínimo de 1 mês).

Contraindicação da Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola):

– Gestantes;
– Pessoas com comprometimento da imunidade por doença ou medicação;
– História de anafilaxia após aplicação de dose anterior da vacina ou a algum componente.

OBSERVAÇÕES:
A maioria das crianças com história de reação anafilática a ovo não tem reações adversas à vacina e, mesmo quando a reação é grave, não há contraindicação ao uso da vacina tríplice viral. Foi demonstrado, em muitos estudos, que pessoas com alergia ao ovo, mesmo aquelas com alergia grave, têm risco insignificante de reações anafiláticas. Teste cutâneo não é recomendado, pois não consegue prever se a reação acontecerá. No entanto, é recomendado que estas crianças, por precaução, sejam vacinadas em ambiente hospitalar ou outro que ofereça condições de atendimento de anafilaxia.

Doses da Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola):

– A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) considera protegido todo indivíduo que tomou duas doses na vida, com intervalo mínimo de um mês; a primeira dose deve ter sido aplicada, obrigatoriamente, a partir dos 12 meses de idade.
– Em situação de risco para o sarampo – surtos ou exposição domiciliar: a primeira dose pode ser aplicada a partir dos 6 meses de idade. Essa dose, porém, não conta para o esquema de rotina: continuam necessárias duas doses a partir dos 12 meses.
– Rotina para crianças: as Sociedades Brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam duas doses: uma aos 12 meses e a outra aos 15 meses, podendo ser usadas a vacina SCR (Tríplice viral – sarampo, caxumba e rubéola) ou a combinada SCR-V (Tetraviral – sarampo, caxumba, rubéola e varicela);
– Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: a SBIm recomenda duas doses, com intervalo de um a dois meses;
– Crianças mais velhas, adolescentes e adultos não vacinados ou sem comprovação de doses aplicadas: duas doses com intervalo de um a dois meses;
– Em casos de surto de caxumba ou sarampo: pode ser considerada a aplicação de uma terceira dose em pessoas com esquema completo. Não há, no entanto, evidências que justifiquem a medida na rotina;
– Na rotina do SUS (Programa Nacional de Imunizações – PNI) para a vacinação infantil, a primeira dose desta vacina é aplicada aos 12 meses de idade; aos 15 meses é utilizada a vacina combinada à vacina varicela (tetraviral). Também podem se vacinar gratuitamente indivíduos até 29 anos (duas doses, com intervalo mínimo de 30 dias) e indivíduos entre 30 e 49 anos (uma dose);
– Indivíduos com história pregressa de sarampo, caxumba e rubéola são considerados imunizados contra as doenças, mas é preciso certeza do diagnóstico. Na dúvida, recomenda-se a vacinação.

Como é aplicada a Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola):

Subcutânea

Diferenciais da Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola):

VACINA PÚBLICA
VACINA PARTICULAR
Disponível apenas duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos, e uma dose para adultos entre 30 e 49 anos;
Disponível para crianças, adolescentes e adultos de qualquer idade;
Contém traços de lactoalbumina (proteína do leite de vaca)
Apresentação é em dose individual.

Quais as possíveis reações da Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)?

– As reações locais acometem menos de 0,1% dos vacinados e incluem: ardência, vermelhidão, dor e formação de nódulo;
– Em 0,5% a 4% dos vacinados também pode ocorrer dor de cabeça, irritabilidade, febre baixa, lacrimejamento e vermelhidão dos olhos e coriza 5 a 12 dias após a vacinação;
– Manchas vermelhas no corpo, sete a 14 dias após a vacinação, com permanência em torno de dois dias, surgem em 5% dos vacinados;
– Gânglios inchados aparecem em menos de 1% dos vacinados a partir de sete a 21 dias de vacinado;
– Inflamação das meninges (meningite), em geral benigna, pode ocorrer entre o 11º e o 32º dia após a vacinação. Inflamação do cérebro (encefalite) pode surgir entre 15 a 30 dias após a vacinação em um a cada 1 milhão a 2,5 milhões de vacinados com a primeira dose;
– A associação da vacina com autismo foi totalmente descartada;
– Manifestações hemorrágicas (púrpura trombocitopênica) foram descritas na proporção de um caso para 30 mil a 40 mil vacinados, com evolução benigna entre 12 a 25 dias após a vacinação. Contudo, essa ocorrência contraindica outras doses da vacina tríplice viral;
– Dor articular ou artrite surge em 25% das mulheres após a puberdade, de um a 21 dias depois da vacinação. Essa reação é transitória, benigna e não contraindica outras doses da vacina;
– Inflamação das glândulas parótidas ocorre em 0,7% a 2% dos vacinados, de dez a 21 dias após a vacinação;
– A anafilaxia é muito rara e ocorre quase sempre nos primeiros 30 minutos depois de administrada a vacina. Nesse caso, contraindicam-se doses subsequentes.

ORIENTAÇÕES:
– Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação;
– Sintomas de eventos adversos graves ou persistentes, que se prolongam por mais de 24 a 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser notificados ao serviço que realizou a vacinação e investigados para verificação de outras causas.

IMPORTANTE:
Todos estes sintomas gerais ocorrem principalmente após a primeira dose da vacina.

Qual a composição da Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)?

Vírus vivos enfraquecidos do sarampo, da rubéola e da caxumba.

Como me preparo para tomar a Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola)?

– Pessoas que usaram medicamentos imunossupressores devem ser vacinadas pelo menos um mês após a suspensão do uso do medicamento, de acordo com critério médico;
– Pessoas em uso de quimioterápicos contra câncer, ou outro medicamento que cause imunossupressão, só podem ser vacinadas três meses após a suspensão do tratamento, de acordo com critério médico;
– Pessoas que receberam transplante de medula óssea só podem ser vacinadas de 12 a 24 meses após a cirurgia;
– É aconselhável evitar a gravidez por 30 dias após a vacinação, mas caso a vacinação aconteça inadvertidamente durante a gestação, ou a mulher engravide logo depois de ser vacinada, não é indicada a interrupção da gravidez, pois o risco de problemas para o feto é teórico, por tratar-se de vacina atenuada. Não há relatos na literatura médica de problemas decorrentes desse tipo de situação;
– Em caso de febre, deve-se adiar a vacinação até que ocorra a melhora.

A Vacina Tríplice Viral (Sarampo, Caxumba e Rubéola) é disponibilizada no SUS?

Sim, apenas duas doses para pessoas de 12 meses a 29 anos, e uma dose para adultos entre 30 e 49 anos. Eventualmente, em caso de surtos, o Ministério da Saúde (MS) pode realizar campanhas de vacinação para pessoas a partir de 6 meses de vida. Esta dose “extra” não substitui as duas doses recomendadas no esquema de vacinação, e é chamada de dose “zero”.

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