Descrição
Por que fazer o exame Coombs Indireto?
Esse teste é especialmente importante na gravidez. Uma mulher Rh negativo pode engravidar de um bebê Rh positivo, sangue incompatível com o dela. Isso pode levar à produção de anticorpos e trazer algumas complicações. Transfusões sanguíneas anteriores também podem gerar anticorpos e prejudicar uma gestação posterior. Por isso, exame de Coombs indireto deve ser realizado durante o pré-natal de mães Rh negativas. Além da gravidez, esse teste é utilizado antes de uma transfusão de sangue para determinar se uma pessoa pode ter uma reação.
Como me preparar para o exame Coombs Indireto?
Para esse exame, não é necessário nenhum preparo especial anterior.
Como é feito o exame Coombs Indireto?
Esse exame é feito com amostra de sangue, que pode ser coletado no laboratório ou por um técnico em visita. O sangue é colhido de uma veia, geralmente no braço. Antes do procedimento, a área escolhida será limpa com algodão embebido em álcool. Acima do local limpo o braço será garroteado, para pressionar a circulação e a veia fica mais evidente. A seguir uma agulha fina é delicadamente introduzida na veia para que o sangue seja coletado. Depois de coletado o sangue nos tubos, de acordo com os exames a serem realizados, a amostra é encaminhada ao laboratório para a realização das análises. Este processo é simples e breve, mas pode causar um certo desconforto, como a dor no momento da introdução da agulha , porém os técnicos estão preparados para auxiliar em qualquer dificuldade. Algumas vezes o local da punção pode ficar ligeiramente roxo, que regride em poucos dias, se isto acontecer e causar algum desconforto, procure orientação. Vale lembrar que os benefícios do exame superam os pequenos incômodos.
Quais são os resultados possíveis para o exame Coombs Indireto?
O resultado normal é negativo, ou seja, ausência de anticorpos contra células vermelhas Rh positivas. Resultados positivos indicam a presença desses anticorpos, sugerindo que já houve contato com um tipo sanguíneo diferente. Pode haver reação à transfusão sanguínea caso o doador seja Rh positivo. Para as gestantes, esse resultado marca risco de Eritroblastose Fetal caso o seu bebê seja Rh positivo. Deve ser feito o acompanhamento pré-natal para que sejam prevenidas complicações.
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